Senadores avaliam o primeiro Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança e apresentam sugestões para o segundo.

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) está avaliando o primeiro Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança, que foi criado em 2017 pelo governo federal e perde vigência neste ano. A iniciativa foi estabelecida seguindo recomendação do Conselho de Segurança da ONU, que em 2000 estabeleceu a agenda Mulheres, Paz e Segurança. O objetivo dessa agenda é aumentar a participação feminina em operações de paz e segurança em níveis global, regional e nacional.

Nesta terça-feira (28), senadores debateram com especialistas sobre o primeiro plano e apresentaram sugestões para o segundo. A iniciativa de avaliar o plano na comissão foi da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que liderou a audiência. A intenção, segundo a senadora, é também subsidiar a formulação da segunda fase do plano.

Durante a audiência, foram discutidos os pontos positivos e negativos do primeiro plano, assim como as possíveis melhorias para a próxima fase. Dentre as sugestões apresentadas, destacam-se a necessidade de maior participação das mulheres nas operações de paz, a implementação de políticas de proteção às mulheres em situações de conflito e a criação de mecanismos para aumentar a representatividade feminina nos processos de tomada de decisão em questões de segurança.

Os especialistas presentes na audiência destacaram a importância de se garantir a participação efetiva das mulheres em todos os processos relacionados à paz e segurança, ressaltando que a inclusão de gênero é fundamental para a construção de um ambiente mais pacífico e seguro.

Com a proximidade do término da vigência do primeiro plano, a avaliação e as sugestões apresentadas na audiência serão fundamentais para orientar a formulação do segundo Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança. A comissão continuará acompanhando de perto o desenvolvimento e implementação das políticas públicas relacionadas a esse tema, visando promover uma maior participação e proteção das mulheres em cenários de conflito e garantir a construção de um ambiente mais seguro e pacífico para todos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo