Tensão em Israel e Faixa de Gaza leva Brasil a resgatar cidadãos em meio a escalada do conflito e pedidos desesperados.

Operação de resgate de brasileiros no conflito em Gaza

A Operação que resgatou brasileiros da Faixa de Gaza no dia 13 deste mês foi um momento de tensão em meio à escalada do conflito entre Israel e Hamas. No início do mês de outubro, os integrantes do Hamas invadiram Israel e provocaram cenas de terror, como as mortes em uma festa rave. O ataque coordenado sem precedentes contra Israel ocorreu no dia 7 de outubro, gerando um clima de tensão na região.

Telegramas do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, e da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, obtidos por fontes seguras, revelam pedidos de políticos para auxiliar grupos que visitavam cidades da região, a preocupação com os bombardeios constantes e a busca por nacionais que precisavam ser retirados da zona de perigo.

Além disso, o Ministério das Relações já havia recebido um primeiro telegrama sobre o conflito na manhã de 7 de outubro, e no dia seguinte houve um segundo telegrama detalhando as medidas adotadas para a prestação de assistência emergencial a brasileiros no país. O Brasil resgatou comitivas de paratletas e grupos de religiosos que estavam em Israel. Também foi comunicado que a comunidade brasileira em Gaza estava mantendo contato com os órgãos do governo por telefone ou grupo de WhatsApp.

No dia 10 de outubro o embaixador do Brasil em Tel Aviv, informou ao governo brasileiro que a situação de tensão persistia com as sirenes sendo ativadas por quatro vezes na região central da cidade. No lado palestino, as medidas adotadas para a prestação de assistência consular emergencial a brasileiros que se encontram na Palestina durante o atual conflito entre Israel e Hamas incluíram a comunicação de 185 brasileiros, entre residentes e turistas na Palestina, que solicitaram orientações sobre medidas de segurança e também sobre como regressar ao Brasil. Além disso, havia preocupação sobre a situação humanitária que se agravava progressivamente entre os palestinos.

No de 12 de outubro os bombardeios israelenses à Faixa de Gaza persistiam, e muitos brasileiros estavam presos sob escombros, gerando incerteza sobre o número total de mortos. A comunicação com a comunidade brasileira na região era feita através do WhatsApp e do plantão consular, mas a falta de energia e problemas com a rede de internet tornavam a situação incerta. A Embaixada em Tel Aviv comunicou o fato às autoridades israelenses para que as dependências da escola católica fossem evitadas durante ataques. Além de todos esses eventos, o escritório também oferecia atendimento psicológico à comunidade, buscando atenuar consequências dos bombardeios constantes sobre a saúde mental dos afetados.

No dia 13 de outubro, o escritório em Ramallah disse que a Faixa de Gaza seguia sem abastecimento público de energia e inteiramente sob cerco, por terra, céu e mar. A comunicação com a comunidade brasileira na região era feita através do WhatsApp e do plantão consular, mas a falta de energia e problemas com a rede de internet tornavam a situação incerta e a evacuação difícil. A situação humanitária, percebida pelo governo brasileiro, tornou urgente o resgate que ocorreu no dia 13, tirando os brasileiros do perigoso conflito entre Israel e Hamas.

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