De acordo com o ministro de Governo (Interior), Eduardo del Castillo, as operações para o traslado do líder do PCC, Igor Oliveira, ao Brasil foram iniciadas para que ele preste contas à Justiça em seu país de origem. Além disso, o juiz da cidade boliviana de Santa Cruz, Roberto Arias, determinou em uma audiência pública, a expulsão imediata do brasileiro de 27 anos, conhecido como “Iraque”.
Durante sua prisão, Igor Oliveira de Campos foi inicialmente identificado como Caio Oderilson da Silva Duarte, no entanto, a polícia boliviana trocou informações com as autoridades brasileiras e confirmou sua verdadeira identidade, assim como seus antecedentes criminais. A decisão de expulsão do indivíduo foi baseada em razões migratórias.
O chefe da polícia de Santa Cruz, coronel Erick Holguín, afirmou que o Brasil forneceu informações de que 20 pessoas ligadas ao grupo rival do PCC, o Comando Vermelho, foram assassinadas por Igor Oliveira. Essas informações foram divulgadas pelo canal Unitel.
Imagens transmitidas por uma emissora de televisão mostraram o traslado de Igor Oliveira de Campos do tribunal até o aeroporto doméstico de El Trompillo, onde foi colocado em um helicóptero militar que o levaria à fronteira para ser entregue à Polícia Federal brasileira.
Com isso, o caso do líder do PCC capturado na Bolívia e extraditado para o Brasil evidencia a cooperação entre os dois países no combate ao crime organizado. A atuação conjunta das forças de segurança é crucial para frear as atividades criminosas que transpõem fronteiras nacionais. A captura e extradição de Igor Oliveira de Campos demonstram o comprometimento das autoridades bolivianas e brasileiras em combater essas organizações criminosas que representam uma ameaça para a segurança e a ordem pública. Essa ação exemplar reforça a importância da cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado.
