O relatório, divulgado recentemente, revela que o FWCI da ciência brasileira aumentou significativamente, passando de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022. Além disso, o número de artigos científicos brasileiros publicados nesse período teve um crescimento impressionante, aumentando nove vezes, passando de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022.
O cientista de dados da Bori, Estêvão Gamba, ressaltou a importância do fato de que, apesar do enorme aumento na produção científica, o Brasil conseguiu manter a média de citações de seus trabalhos, aproximando-se cada vez mais da média mundial. Esse dado representa um avanço significativo para a ciência brasileira, indicando que a qualidade da pesquisa realizada no país tem sido reconhecida internacionalmente.
Outro ponto que merece destaque é que a porcentagem de artigos científicos de autores brasileiros entre os 10% mais citados no mundo teve um crescimento de 5,4% em relação ao total de artigos publicados no período analisado. Isso demonstra que os pesquisadores brasileiros têm conseguido aumentar o impacto acadêmico de seus trabalhos em âmbito global.
Além disso, o relatório revelou que, no período de 1996 a 2022, as instituições brasileiras que se destacaram com maior número de artigos de seus pesquisadores entre os 10% mais citados mundialmente foram a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Esses dados mostram que as instituições de pesquisa brasileiras têm publicado cada vez mais trabalhos com alto impacto acadêmico a nível global. Em suma, o relatório da Agência Bori e da Elsevier evidencia o crescimento e reconhecimento da ciência brasileira no cenário internacional, contribuindo para fortalecer a reputação da pesquisa realizada no país.