LACEN confirma quatro casos da dengue tipo 3 em Pernambuco após 15 anos sem registros no estado

O Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (LACEN) confirmou a presença de quatro casos da dengue tipo 3, que não era registrado no estado há pelo menos 15 anos. A confirmação foi divulgada na última quarta-feira, 29 de novembro, mas os resultados já eram conhecidos desde a terça-feira, 28.

De acordo com as informações fornecidas pelo laboratório, os quatro casos foram registrados na cidade de Paulista, que está localizada na região metropolitana do Recife (RMR). Todas as pessoas doentes moram no mesmo endereço, mas não foi revelado o grau de parentesco entre elas.

O número de casos de dengue tem preocupado as autoridades de saúde do estado. A diretoria de vigilância ambiental e saúde do trabalhador informou que somente em 2023 foram confirmados 2.979 casos da doença. A Secretaria Estadual de Saúde ressalta a importância da contribuição da população para diminuir o número de casos, destacando que é fundamental evitar o acúmulo de água destampada, que é um ambiente propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

A presença da dengue tipo 3, que não era registrada há 15 anos, acende um alerta para a necessidade de intensificação das medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor. A preocupação se dá pelo potencial de aumento dos casos da doença, visto que a população pode não estar imune a essa nova variante do vírus da dengue.

As autoridades de saúde reforçam a importância do envolvimento da população na eliminação dos possíveis criadouros do mosquito, como vasos de plantas, pneus e recipientes que acumulam água. Além disso, é fundamental a realização de campanhas de conscientização e fiscalização para garantir que as medidas de prevenção estejam sendo efetivamente adotadas pela população, a fim de impedir a proliferação do Aedes aegypti.

O registro dos casos da dengue tipo 3 em Pernambuco deve servir como um alerta para a população e as autoridades de saúde, que devem atuar de forma conjunta para conter a propagação da doença e proteger a população do estado.

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