Durante seu discurso, o senador destacou que o período de transição entre 2022 e 2023 foi marcado por discursos recorrentes sobre a dificuldade fiscal que seria enfrentada com a implementação da PEC da transição. No entanto, Marinho ressaltou que o déficit previsto para este ano ultrapassa as receitas previstas, deixando claro o descompasso entre as previsões e a realidade fiscal do país.
Apesar dos episódios desafiadores que o governo de Jair Bolsonaro teve que enfrentar, como a catástrofe de Brumadinho, a pandemia de Covid-19, a crise hídrica e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o senador reconheceu que o governo teve que fazer um “esforço muito maior” para encerrar o ano fiscal de 2022 de forma positiva.
Marinho ressaltou que as reformas estruturantes iniciadas em 2016, a modernização do Estado brasileiro, a mudança nos marcos regulatórios e a autonomia do Banco Central contribuíram para um aumento significativo nos investimentos em relação ao PIB, saindo de 14,5% para 18,5% aproximadamente.
Contudo, o parlamentar expressou preocupação com as notícias de que o Brasil está prestes a terminar 2023 com uma queda na arrecadação, atribuindo tal cenário às políticas públicas implementadas pelo governo atual.
As declarações do senador ressaltam a preocupação com a situação fiscal do país e a necessidade de medidas efetivas para reverter o déficit e estabilizar a economia. A crítica à política econômica reflete a diversidade de opiniões e a importância do debate em torno das decisões que impactam diretamente a população e o desenvolvimento do país.