Senador critica política econômica do governo e prevê déficit fiscal de R$174 bilhões para 2023, aponta Agência Senado

Em pronunciamento na terça-feira (28), o senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez duras críticas à política econômica do governo, ressaltando que o Brasil enfrenta uma perspectiva de mais de R$ 174 bilhões de déficit fiscal neste ano. Segundo o senador, o governo anterior encerrou o ano de 2022 com um superávit primário de mais de R$ 50 bilhões.

Durante seu discurso, o senador destacou que o período de transição entre 2022 e 2023 foi marcado por discursos recorrentes sobre a dificuldade fiscal que seria enfrentada com a implementação da PEC da transição. No entanto, Marinho ressaltou que o déficit previsto para este ano ultrapassa as receitas previstas, deixando claro o descompasso entre as previsões e a realidade fiscal do país.

Apesar dos episódios desafiadores que o governo de Jair Bolsonaro teve que enfrentar, como a catástrofe de Brumadinho, a pandemia de Covid-19, a crise hídrica e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o senador reconheceu que o governo teve que fazer um “esforço muito maior” para encerrar o ano fiscal de 2022 de forma positiva.

Marinho ressaltou que as reformas estruturantes iniciadas em 2016, a modernização do Estado brasileiro, a mudança nos marcos regulatórios e a autonomia do Banco Central contribuíram para um aumento significativo nos investimentos em relação ao PIB, saindo de 14,5% para 18,5% aproximadamente.

Contudo, o parlamentar expressou preocupação com as notícias de que o Brasil está prestes a terminar 2023 com uma queda na arrecadação, atribuindo tal cenário às políticas públicas implementadas pelo governo atual.

As declarações do senador ressaltam a preocupação com a situação fiscal do país e a necessidade de medidas efetivas para reverter o déficit e estabilizar a economia. A crítica à política econômica reflete a diversidade de opiniões e a importância do debate em torno das decisões que impactam diretamente a população e o desenvolvimento do país.

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