Durante seu pronunciamento, Humberto Costa destacou as diferenças entre o atual governo e o governo anterior em relação à postura diante das questões ambientais e das mudanças climáticas. O senador afirmou que o governo do presidente Lula tem um compromisso indissociável com a ciência, defendendo que ela deve pautar e estabelecer critérios nas decisões sobre o aquecimento global.
O presidente recém-eleito da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) informou que a delegação brasileira levará propostas para a transição ecológica à Conferência, incluindo a finalização da regulamentação do mercado de carbono, que está em fase final de tramitação no Congresso após aprovação no Senado. Humberto Costa também mencionou que o presidente Lula apresentará iniciativas do governo, como o programa do BNDES para recuperar pastos degradados e reduzir a necessidade de desmatamento para a criação de gado, além de remunerar produtores rurais que preservem árvores.
Além disso, o Brasil levará à Conferência de Dubai metas de mitigação de emissões de 48% até 2025 e de 53% até 2030. O senador enfatizou a importância da contribuição dos países ricos com recursos para combater o aquecimento global e favorecer a transição energética dos menos desenvolvidos. Humberto Costa criticou os países que mais poluem no mundo por ditarem regras sem se engajarem no financiamento expressivo de programas.
É importante notar que o senador ressaltou o comprometimento do governo brasileiro em relação à preservação ambiental e à criação de políticas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A participação do Brasil na COP-28 em Dubai sinaliza o interesse em contribuir ativamente para as discussões e ações que visem a proteção do meio ambiente e o enfrentamento das mudanças climáticas.
