Novak comunicou que o corte será baseado nos níveis médios de exportação de maio e junho de 2023, sendo aumentado em 300.000 barris por dia de petróleo bruto e 200.000 barris por dia de produtos refinados. Ele também esclareceu que a Arábia Saudita, maior produtor da OPEP, manterá seu corte de produção de um milhão de barris diários até o final do primeiro trimestre de 2024.
O objetivo dessa medida é sustentar as cotações de petróleo cru nos mercados internacionais, sendo parte das ações adotadas pela OPEP+ para esse fim. A Arábia Saudita, aliada da Rússia no cartel petroleiro, também tem implementado essa política desde julho.
Essa decisão acontece em um momento em que a Rússia enfrenta um conflito com a Ucrânia, o que torna o aumento nos ganhos obtidos com os hidrocarbonetos relevante para o país. Reduzir a produção é uma forma de incentivar os preços do petróleo, o que pode contribuir para aumentar os lucros da Rússia nesse contexto.
Essa determinação da Rússia e da Arábia Saudita impacta diretamente o mercado global do petróleo, com reflexos na economia de diversos países. Investidores e especialistas aguardam para ver como essa medida afetará os preços e o abastecimento de petróleo nos próximos meses. A longo prazo, essa decisão também pode ter impactos ambientais, uma vez que o petróleo é uma das principais fontes de emissões de carbono. A comunidade internacional estará atenta às consequências dessa medida e suas implicações para o cenário global de energia.