Curto-circuito em transformador de hospital em Recife provoca transferência de pacientes de UTI por queda de energia.

Na tarde da última sexta-feira (1º), um curto-circuito registrado em um transformador do Hospital Otávio de Freitas (HOF), localizado no bairro do Tejipió, na Zona Oeste do Recife, provocou uma queda de energia em alguns setores da unidade de saúde, resultando em transferência de pacientes.

Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, todos os pacientes que necessitavam de ventilação mecânica foram transferidos para setores não afetados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica, ou para outros hospitais da rede. Ao todo, 40 pacientes que estavam internados nas Unidades de Terapia Intensiva e necessitavam de ventilação mecânica precisaram ser transferidos devido ao incidente.

Dentre esses pacientes, 17 eram crianças que foram realocadas para áreas do hospital que não foram afetadas pela falta de energia. Os demais, um total de 23 adultos, foram removidos para UTIs dos hospitais Barão de Lucena, Maria Lucinda, Memorial Jaboatão, Alfa, Hospital Eduardo Campos e Oswaldo Cruz.

A Neoenergia, responsável pelo fornecimento de energia, informou que o problema foi proveniente da rede elétrica interna da unidade de saúde, no entanto, técnicos da empresa atuaram em conjunto com eletricistas do hospital para restabelecer o abastecimento. A energia já foi normalizada.

Apesar do transtorno, a Secretaria de Saúde de Pernambuco enfatizou que a transferência dos pacientes foi realizada em “caráter preventivo e que nenhum paciente sofreu prejuízo”. A medida, portanto, foi tomada como precaução para garantir a integridade e segurança dos pacientes que necessitavam de suporte mecânico, diante da situação de interrupção do fornecimento de energia elétrica.

O curto-circuito no Hospital Otávio de Freitas evidenciou a importância de medidas de prevenção e protocolos de segurança em estabelecimentos de saúde, a fim de assegurar o bem-estar e integridade dos pacientes em situações emergenciais como essa. A rápida ação das equipes médicas, aliada à cooperação entre órgãos públicos e concessionárias de energia, foi fundamental para garantir a transferência dos pacientes e normalizar o abastecimento de energia na unidade de saúde.

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