Apesar dessa afirmação, Sánchez, conhecido por ser uma das vozes mais críticas a Israel dentro da União Europeia, manteve sua posição sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Esse conflito tem criado tensões entre Madri e o governo de Benjamin Netanyahu nos últimos dias.
“Afirmo que Israel é um parceiro e amigo da Espanha”, declarou Sánchez em um post publicado na sua rede social oficial, matendo o tom conciliador. Ele afirmou ainda que condenou os ataques terroristas do Hamas que ocorreram no último dia 7 de outubro, e ressaltou o direito à defesa de Israel.
O presidente do Governo espanhol também fez questão de ressaltar que considera insuportável a morte de civis em Gaza e exortou Israel a cumprir o Direito Internacional Humanitário. Essa reafirmação de suas posições em meio a essa crise diplomática, mostra que Sánchez busca equilibrar a delicada relação entre a Espanha e Israel.
Israel anunciou que convocou sua embaixadora na Espanha para consultas após considerar os comentários de Sánchez como “escandalosos”. Essa convocação se deu em um momento onde outras questões, como o elevado no risco de infarto ao trocar o elevador pela escada e o Brasil buscando protagonismo na COP após reduzir o desmatamento na Amazônia, estão em destaque. A tensão entre Espanha e Israel é um tema que merece atenção e que precisa ser acompanhado de perto nos próximos dias.
