O ataque ocorreu por volta de 01h35 de hoje, horário local, de acordo com o comunicado do Ministério da Defesa da Síria. O ataque aéreo teria vindo da direção do Golã sírio ocupado e atingiu locais próximos da cidade de Damasco. O comunicado, no entanto, não relatou baixas decorrentes do ataque.
A televisão estatal síria também havia noticiado a ocorrência de uma “agressão israelense perto da capital” horas antes do ataque.
Não é a primeira vez que Israel lança ataques contra seu vizinho do norte. Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, centenas de ataques aéreos já foram realizados, a maioria contra forças apoiadas pelo Irã e o Hezbollah libanês, bem como contra postos do Exército sírio.
As forças israelenses aumentaram os ataques após o início da guerra em outubro contra o grupo islamista palestino Hamas, aliado do Hezbollah.
Questionado pela AFP, o Exército israelense recusou-se a comentar os últimos ataques. No entanto, de acordo com Rami Abdel Rahman, diretor da ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, Israel atingiu “alvos de Hezbollah” na região de Sayyida Seinab, ao sul de Damasco. Ambulâncias se dirigiram ao local do bombardeio.
Em um ataque anterior, em 26 de novembro, os ataques israelenses deixaram o aeroporto de Damasco inoperante apenas algumas horas depois que os voos haviam sido retomados após um ataque semelhante no mês anterior. Além disso, os aeroportos de Damasco e Aleppo também ficaram fora de serviço depois de ataques israelenses em 12 e 22 de outubro.
Israel é conhecido por não se pronunciar sobre ataques específicos na Síria, mas insiste em que não permitirá que o Irã, seu arqui-inimigo, expanda sua presença no país árabe, uma vez que apoia o presidente sírio Bashar al-Assad.
Portanto, os ataques aéreos de Israel na Síria continuam sendo motivo de tensão e preocupação na região, impactando diretamente a geopolítica do Oriente Médio. Este é um tema que merece atenção da comunidade internacional, uma vez que a situação continua a se intensificar.
