A paralisação do processo seletivo ocorreu devido a problemas relacionados à aplicação da prova escrita objetiva, o que levou à rescisão do contrato com o Instituto Brasileiro de Apoio de Desenvolvimento Executivo (Ibade), que havia vencido a licitação para realizar o concurso.
Além das questões operacionais, o concurso também enfrentou um impasse jurídico em outubro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a suspensão da seleção, devido à cláusula do edital que limitava o ingresso de mulheres a uma cota de 10%. No entanto, um acordo obtido pela Procuradoria-Geral do Estado junto ao STF garantiu a continuidade do concurso, com a eliminação da cláusula. Agora, a classificação passará a ser feita pelo critério de notas, independentemente do sexo do candidato.
A Diretoria de Recrutamento e Seleção de Pessoal da Polícia Militar já está em negociações com a FGV para estabelecer um novo calendário de provas. A preocupação da polícia é garantir que os quase 120 mil candidatos inscritos não sejam prejudicados por conta das paralisações e mudanças ocorridas no processo seletivo.
Com a retomada do processo seletivo, fica a expectativa para a definição das novas datas das provas e para a conclusão do processo de seleção, que visa preencher parte do efetivo da corporação. A segurança pública é um tema crucial para o estado do Rio de Janeiro, e a conclusão desse processo seletivo é fundamental para garantir a manutenção e a melhoria dos serviços prestados pela Polícia Militar.