Essa iniciativa representa um avanço significativo na criação de um modelo de gestão colaborativa de estratégias para impulsionar o desenvolvimento rural dos municípios da região. O Pacto Pajeú Sustentável estabelece metas para produção sustentável, proteção da vegetação nativa e inclusão social, alicerçados nos três pilares: Produzir, Proteger e Incluir.
Uma das soluções viabilizadas pelo pacto é a implementação do Programa Colaborativo de Paisagem com Produção Regenerativa (RPLC) no semiárido brasileiro. A adesão ao pacto foi realizada por diversos órgãos e entidades, como a Prefeitura de Afogados da Ingazeira, Assembleia Legislativa do Estado do Pernambuco, associações e sindicatos locais, Sebrae, Diaconia e Ministério Público.
O Pacto Pajeú Sustentável representa um esforço conjunto para combinar conservação ambiental, desenvolvimento humano e práticas produtivas sustentáveis na região da Caatinga, que abriga mais de 2000 espécies de plantas e animais. A Caatinga, apesar de ser considerada uma reserva da biosfera, é um dos biomas mais degradados do país, com mais da metade da área suscetível à desertificação.
Além disso, a região da Caatinga tem uma população de mais de 25 milhões de pessoas, com forte presença da agricultura familiar. Por ser uma área prioritária para o desenvolvimento de ações que promovam uma produção econômica mais sustentável, proteção da vegetação nativa e inclusão social, o Pacto Pajeú Sustentável visa transformar a realidade dessas comunidades.
O Programa Raízes da Caatinga é uma estratégia que se concentra nos estados do Rio Grande do Norte, na região do Sertão do Apodi, na Paraíba, na região do Sertão do Cariri, e em Pernambuco, na região do Sertão do Pajeú. A assinatura desse pacto representa um passo importante na busca pela conservação da Caatinga e pelo desenvolvimento sustentável das comunidades que a habitam.