Israel lançou novos bombardeios mortais contra a Faixa de Gaza, após fim de trégua, com 240 mortes e 650 feridos.

Israel ataca Gaza com novos bombardeios

O Oriente Médio, cenário de mais um conflito regional, assistiu a Israel lançar novos ataques contra a Faixa de Gaza neste sábado (2). A ação foi uma resposta ao fim da trégua entre Israel e o Hamas, anunciada na sexta-feira (1º) e, responsável por 240 mortos e 650 feridos palestinos.

O bombardeio gerou colunas de fumaça em Gaza, onde o Ministério da Saúde governado pelo movimento islamista palestino Hamas destacou o número de vítimas. Além disso, o Hamas recebeu “a ordem para retomar o combate” e “defender a Faixa de Gaza” reforçando o clima de tensão no local. Autoridades e grupos humanitários internacionais reprovaram a volta dos combates.

Desde o fim do acordo, Israel afirmou ter atacado mais de 400 alvos terroristas no território palestino, provocando a morte de pelo menos duas pessoas ligadas ao movimento xiita libanês Hezbollah. O Exército israelense negou a informação. A reação já era esperada, já que no sul do Líbano, o Hamas aliado ao Hezbollah, informou a morte de dois de seus membros em um ataque.

Segundo representantes de Israel, a trégua acabou após milicianos islamitas invadirem o sul do país, matando 1.200 pessoas, a maior parte civis, e sequestrando cerca de 240, além de não liberarem reféns. Israel prometeu aniquilar o Hamas, o que iniciou uma onda de ataques aéreos e terrestres que deixaram milhares de mortos e presos.

Os bombardeios israelenses também foram denunciados na região de Damasco, cujo Ministério sírio da Defesa informou ter sofrido com os ataques. Deste modo, o temor por uma guerra regional, cresce a cada dia, já que cerca de 110 reféns foram liberados, mas há suspeitas de que 136 pessoas ainda estão em poder do Hamas, incluindo mulheres e crianças.

Por fim, a ONU demonstrou preocupação com a situação, alertando para uma catástrofe humanitária iminente em Gaza, onde 1,7 milhão de pessoas sofrem de deslocamento, fome e escassez de água. A situação já está sendo classificada como um “filme de terror”, pelas difíceis condições de tratamento no local. A comunidade internacional segue tentando mediar o conflito e garantir uma solução pacífica para a região.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo