Uruguai registra primeiro caso de encefalite equina, vírus que pode afetar humanos; é ordenada vigilância epidemiológica no país.

O Uruguai confirmou o primeiro caso de encefalite equina, uma doença viral transmitida por mosquitos infectados que também pode afetar seres humanos. A confirmação foi dada pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) neste sábado (2). O caso ocorreu em um cavalo localizado no litoral do país.

A região oeste do Uruguai faz fronteira com a Argentina, que na semana passada declarou emergência sanitária e determinou a imobilização de gado equino devido ao surto do vírus Encefalomielitis Equina (EE) no centro e nordeste do país. O Uruguai informou que está conduzindo uma intensa vigilância epidemiológica em todo o território, mas ainda não está restringindo a movimentação de animais.

Por enquanto, onde casos positivos forem detectados, será estabelecido um monitoramento epidemiológico, a movimentação de equinos será restrita e os controles sanitários serão intensificados em toda a área. Além disso, o governo está trabalhando para levar um maior volume de vacina equina preventiva para o país.

A encefalite equina é transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados, e a transmissão tende a aumentar durante as estações quentes e úmidas. O MGAP destacou que essa doença é de notificação obrigatória. Até o momento, não foram detectados casos relacionados ao vírus em humanos. No entanto, as autoridades de saúde recomendaram que a população use repelente e roupas adequadas para evitar picadas de mosquitos.

Os sintomas da encefalite equina em humanos incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, confusão ou alteração do estado mental, convulsões e fraqueza muscular. As autoridades uruguaias estão alertas em relação ao avanço da doença e adotando medidas para prevenir a propagação do vírus tanto em animais quanto em seres humanos.

Portanto, essa é uma situação que merece atenção, e as autoridades estão atuando de forma proativa para evitar que o quadro se agrave. A população deve estar atenta às recomendações das autoridades de saúde e seguir as orientações para prevenir a doença.

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