A erupção teve início às 14h54 locais (04h54 no horário de Brasília) e, até o momento, não provocou vítimas ou danos materiais. Contudo, as cinzas do vulcão continuam sendo observadas a até 3.000 metros acima do seu cume, conforme indicou Hendra Gunawan, chefe do Centro Indonésio de Vulcanologia e Perigos Geológicos.
Gunawan descreveu a coluna de cinzas como muito intensa e de cor cinza escura, inclinando-se para o leste. Diante disso, as autoridades locais emitiram um alerta, proibindo a entrada de pessoas que vivem nas proximidades do vulcão e turistas em um raio de três quilômetros ao redor da cratera.
No entanto, apesar do alerta, registros apontam que pelo menos 70 pessoas entraram na área indicada no sábado e domingo de manhã, sendo que 42 delas ainda não foram localizadas no final do dia. Dian Indriati, chefe da agência de proteção de recursos naturais do oeste de Sumatra, afirmou que equipes estão empenhadas na evacuação dessas pessoas.
O Monte Marapi, com 2.891 metros de altura, é considerado o vulcão mais ativo de Sumatra e encontra-se atualmente no terceiro nível de alerta em uma escala de quatro, de acordo com as autoridades. A chuva de cinzas decorrente da erupção já chegou à cidade de Bukittinggi, a terceira maior cidade de Sumatra, com uma população de mais de 100.000 habitantes.
Mesmo diante do alerta e da iminência de perigo, algumas pessoas não notificaram sua entrada ou saída da área, o que dificulta a tarefa de contabilizar o número exato de indivíduos na região. As autoridades mantêm a vigilância e o monitoramento do Monte Marapi para garantir a segurança da população local e dos turistas que se encontram na região. Eles permanecem mobilizados para prestar auxílio e orientação sempre que necessário.
