Através da plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, Tedros Adhanom afirmou: “Pedimos a #Israel que retire esta ordem e tome todas as medidas possíveis para proteger os civis e as infraestruturas civis, incluindo os hospitais e as instalações humanitárias.” O diretor do escritório regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, Ahmed Al-Mandhari, também expressou preocupação com a retomada das hostilidades e os intensivos bombardeios em Gaza.
A crise humanitária que continua a se agravar na Faixa de Gaza, aliada ao número crescente de mortos e à redução no número de hospitais operacionais, é motivo de grande preocupação para a OMS. De acordo com a organização, o número de hospitais operacionais em Gaza caiu de 36 para 18 em menos de dois meses, com apenas três deles oferecendo atendimento de emergência.
Por outro lado, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo Hamas, relatou que mais de 15.800 pessoas morreram devido aos bombardeios israelenses desde o início dos conflitos. O aumento da violência foi desencadeado por um ataque de milicianos islâmicos em solo israelense, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de outras 240.
A situação atual na Faixa de Gaza é desoladora, com a crise humanitária atingindo níveis alarmantes. A comunidade internacional e organismos como a OMS estão atentos às necessidades da população civil e pressionando por ações que garantam a segurança e o acesso a cuidados médicos para aqueles que estão sofrendo as consequências desse conflito devastador.