O referendo contestava o eleitor com cinco perguntas, incluindo a criação de um estado chamado Guiana Essequiba, a ser anexado ao mapa territorial venezuelano. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, informou apenas o total de 10,5 milhões de votos, sem fornecer valores de abstenção ou taxa de participação, o que gerou polêmica sobre se o número se referia ao total de eleitores ou de votos computados, um para cada pergunta.
Diante disso, a oposição expressou dúvidas e críticas em relação à transparência do processo. Henrique Capriles, ex-candidato à presidência, questionou a participação de eleitores, de acordo com os números apresentados pelo CNE, e reforçou a necessidade de uma investigação mais detalhada sobre a validade do resultado.
A liderança opositora enxergou a tentativa de mobilização do eleitorado pelo governo como um fracasso. María Corina Machado, principal aposta da oposição para derrotar Maduro nas eleições de 2024, defendeu que a soberania se exerce e não se consulta. Ela também destacou que o país deve apresentar uma defesa perante a Corte Internacional de Justiça sobre a questão do Essequibo.
O ex-presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, também se juntou às críticas, afirmando que a ditadura fracassou na tentativa de mobilização do referendo. Ele defendeu a concentração no estabelecimento do calendário eleitoral do próximo ano, destacando a importância de retomar a agenda política do país.
Em suma, o referendo sobre a anexação da região do Essequibo, na Venezuela, foi marcado por questionamentos sobre a transparência e a participação do eleitorado. A oposição se uniu em críticas contra a iniciativa do governo de Nicolás Maduro, considerando-a um fracasso. O resultado do referendo, portanto, tem gerado controvérsias e expectativas quanto aos desdobramentos posteriores, especialmente em relação à defesa da soberania venezuelana.
Portanto, é necessária uma investigação mais detalhada sobre a validade do resultado. A liderança opositora enxergou a tentativa de mobilização do eleitorado pelo governo como um fracasso. María Corina Machado, principal aposta da oposição para derrotar Maduro nas eleições de 2024, defendeu que a soberania se exerce e não se consulta. Ela também destacou que o país deve apresentar uma defesa perante a Corte Internacional de Justiça sobre a questão do Essequibo.