Até o momento, estima-se que 60 mil moradores precisaram deixar suas residências e se mudar para outras áreas mais seguras. O afundamento do solo vem sendo monitorado e, ao longo dos dias, foi constatado um movimento de 0,3 centímetros por hora, uma diminuição em relação aos 0,7 cm registrados anteriormente. Nas últimas 24 horas, o afundamento foi de 7,4 cm, acumulando, desde terça-feira (28), 1,69 metro de afundamento na mina 18.
O coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, destacou que a área que pode ser mais afetada já foi evacuada, e afirmou que o órgão espera um colapso gradual, sem ruptura total, mas que a possibilidade de formação de uma cratera ainda é uma preocupação. Nobre ainda ressaltou que a situação é inédita no país, mas que a Defesa Civil está preparada para lidar com qualquer cenário, contando com o auxílio de técnicos da Defesa Civil Nacional.
Além disso, Nobre evitou falar sobre a responsabilidade da Braskem na tragédia. No entanto, já foi elaborado um plano de contingência que envolve diversas agências e órgãos, como a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Defesa Civil Nacional, as secretarias municipais e outras instituições, visando à segurança e assistência à população afetada.
A situação permanece complexa, e os cenários para o possível colapso da mina continuam sendo monitorados de perto. Ainda não está descartada a possibilidade de formação de uma cratera, o que poderia gerar graves impactos na região. Contudo, a Defesa Civil está em alerta máximo e trabalhando para mitigar os danos e garantir a segurança da população. A situação continua a ser monitorada de perto, e novos boletins devem ser divulgados em breve.