Em 2023, empenho de emendas parlamentares no Orçamento federal é 79% maior que no governo anterior, afirma ministro

Durante uma reunião com líderes do governo na Câmara, no Senado e do Congresso Nacional, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, apresentou balanços sobre os ritmos de empenho de emendas parlamentares no Orçamento federal de 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em comparação com o último ano da gestão de Jair Bolsonaro.

Segundo Padilha, o ritmo de empenho de emendas parlamentares em 2023 é 79% maior do que no ano anterior. São quase R$ 30 bilhões de emendas individuais, de comissão e de bancada já empenhadas, comparado com cerca de R$ 17 bilhões no último ano do governo anterior. Além disso, o ministro destacou que o empenho de pagamento também é maior, mostrando um aumento de 11%.

A reunião contou com a presença do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e de representantes de ministérios estratégicos, como Saúde, Desenvolvimento Social, Educação, Cidades, Agricultura e Desenvolvimento Agrário. Padilha ressaltou que essas pastas são as mais demandadas com execução de emendas parlamentares.

De acordo com o ministro, além das emendas parlamentares, o governo realizou a descentralização de R$ 6,47 bilhões de transferências especiais, uma modalidade de emenda parlamentar cujos repasses são feitos diretamente aos fundos de estados, municípios e Distrito Federal.

Padilha informou que as pastas que mais são demandadas com execução de emendas parlamentares deverão montar um fluxo especial para garantir que os recursos sejam empenhados e pagos, visando manter o ritmo acelerado de execução. Segundo o ministro, o objetivo é superar o percentual de execução do último ano do governo anterior.

Além disso, Padilha falou sobre as pautas prioritárias do governo no Congresso, como a aprovação de projetos de lei, como o que cria uma modalidade de debêntures voltada para financiar investimentos em infraestrutura na Câmara, e a regulamentação das apostas esportivas eletrônicas, a chamada “bets”, no Senado.

Por fim, o ministro destacou as negociações do governo com o Congresso Nacional para manter vetos do presidente Lula em textos aprovados pelos parlamentares. Um dos vetos em pauta é a prorrogação da desoneração tributária sobre a folha de pagamento de 17 setores econômicos e o outro é a análise do veto ao projeto que cria um marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

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