Durante sua viagem à Alemanha, Haddad demonstrou otimismo em relação ao fechamento do PIB de 2023. Ele afirmou que o resultado do terceiro trimestre pode levar a um crescimento um pouco maior do que a projeção de 3% divulgada no fim de novembro pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No entanto, ele ressaltou que isso depende do Banco Central manter a política de corte de juros.
Enquanto isso, Tebet compartilhou a previsão de que o crescimento do PIB de 2023 pode ficar em torno de 3,1%. Ela ressaltou que esse resultado está acima da média mundial e trará melhorias na vida dos brasileiros.
O Ministério do Planejamento e Orçamento destacou que o crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre foi impulsionado pelo bom desempenho do setor de serviços e da indústria, além do consumo das famílias. A Secretaria de Política Econômica também ressaltou que o Brasil teve o quinto melhor desempenho entre os países do G20 que já divulgaram o PIB do terceiro trimestre, destacando a igualdade de crescimento com a França e perdendo apenas para Coreia do Sul, Indonésia, México e Estados Unidos.
A expectativa é que o PIB cresça novamente no quarto trimestre, impulsionado pela indústria e pelos estímulos ao investimento e à construção de moradias populares. Além disso, a política de estímulo na China deve continuar a impulsionar as exportações brasileiras. O setor de serviços também é visto como um potencial contribuinte para o crescimento, devido à criação de empregos, aumento da massa salarial e melhoria das condições financeiras das famílias.
Em resumo, apesar da desaceleração, as previsões do crescimento do PIB para 2023 continuam sendo otimistas e demonstram um cenário positivo para a economia brasileira.