Segundo o senador, o Parlamento brasileiro tomou uma decisão importante ao manter o marco temporal (PL 2.903/2023), que impõe diretrizes para a demarcação de terras indígenas, mas a atitude de Lula acabou desmoralizando o Brasil diante de líderes de mais de 120 países que participam do evento. Ele ressaltou que o presidente da República fez uma expressão jocosa e depreciativa ao se referir ao Congresso Nacional como “raposas cuidando do galinheiro”.
Além disso, Seif criticou o número de pessoas que viajaram na comitiva presidencial para participar do evento em Dubai, nos Emirados Árabes, insinuando que a quantidade de participantes foi excessiva. O senador também destacou a postura de Lula em relação às negociações para implementação de um tratado entre a União Europeia e o Mercosul, apontando que o presidente “lavou as mãos” diante das declarações do presidente francês Emmanuel Macron de que o acordo entre os blocos seria “impossível de ser cumprido”.
Seif enfatizou a atitude de desrespeito de Lula ao afirmar “Ah, se não der certo, paciência” em relação ao acordo, alegando que o presidente lavou as mãos sobre um acordo tão importante para o agronegócio brasileiro.
A crítica do senador Jorge Seif reflete a insatisfação de parte da classe política em relação à atuação do presidente em eventos internacionais e demonstra a tensão entre os poderes do país. A postura de Lula diante das questões levantadas pelo senador é um tema relevante que merece atenção e discussão por parte da sociedade.
É fundamental que o presidente e o Congresso Nacional encontrem meios de diálogo e colaboração, visando o interesse coletivo e o fortalecimento das relações internacionais do Brasil. A atuação de ambos os poderes é essencial para a promoção do desenvolvimento do país e a garantia dos direitos e interesses da população.
