Segundo as autoridades, os distúrbios ocorridos em 23 de novembro, os piores em Dublin em várias décadas, foram parcialmente alimentados por contas da extrema-direita irlandesa na rede social. Apesar disso, a rede X considerou “imprecisas” as afirmações da ministra da Justiça, Helen McEntee, de que a empresa não teria estabelecido um diálogo com a polícia durante os incidentes.
Veículos de segurança e transporte público foram queimados, e lojas foram saqueadas durante os distúrbios. No mesmo dia, um ataque próximo a uma escola deixou uma menina de cinco anos e uma mulher gravemente feridas, o que desencadeou especulações sobre a origem do agressor.
A ministra afirmou ao Parlamento que redes como TikTok e Meta colaboraram com a polícia e eliminaram publicações perigosas, enquanto outras não o fizeram. Em resposta, a rede social X negou as acusações, afirmando que tomou medidas em mais de 1.230 conteúdos relacionados aos distúrbios, o que vai de encontro às acusações de que não dialogaram ou respeitaram suas próprias regras.
A empresa também assegurou que a polícia não fez nenhuma solicitação formal até a última hora de segunda-feira, 27 de novembro, e que eles responderam prontamente a qualquer pedido feito pelas autoridades. A rede social também alertou para o fato de que o único pedido feito pela polícia irlandesa relacionado à aplicação de suas regras se referia a apenas uma mensagem, reforçando a mensagem de que eles cumpriram com suas obrigações de agir conforme as regras aplicadas pela plataforma.
Diante dessas declarações, a rede social X expressou sua esperança de que a ministra “esclareça suas declarações” e descreveu o comunicado dela como “impreciso”. Essas informações deixam claro que a empresa se sente confiante em suas ações e está disposta a enfrentar qualquer acusação de falta de colaboração com as forças policiais.
