Os principais sintomas da doença incluem febre alta, dor de cabeça intensa, fraqueza muscular e convulsões, podendo ser fatal. Em cavalos, os sintomas mais evidentes são febre, letargia, falta de coordenação, cegueira e convulsões. De acordo com Jorge Viera, vice-diretor da Direção Geral de Serviços Pecuários do MGAP, esta é a primeira vez que a EEO é detectada em animais no Uruguai.
A Argentina decretou emergência sanitária na última quinta-feira devido aos surtos do vírus no centro e nordeste do país, e casos isolados também foram reportados no sul e centro do Uruguai. A proliferação de mosquitos, acentuada pelas cheias no norte do Uruguai, tem preocupado as autoridades, especialmente porque os insetos picam aves migratórias portadoras do vírus e, depois, infectam animais e pessoas.
Apesar de existirem vacinas para os cavalos, estas previnem apenas as variantes do Oeste e Leste, não a venezuelana, mais forte das três. No entanto, os cavalos não costumam ser vacinados, exceto os esportivos, que devem ser vacinados para poder competir.
O custo da imunização dos cavalos, que deve ser feita anualmente, varia de US$ 22 a US$ 28. Por fim, é importante ressaltar que, apesar da gravidade da doença, a mortalidade não chega a 1%. Dessa forma, o governo uruguaio e autoridades veterinárias estão trabalhando para conter a propagação da doença e proteger a população e os animais afetados.
