Navio petroleiro tomba no Rio Amazonas devido à estiagem, mas não há vítimas ou indícios de poluição hídrica.

Um acidente de grandes proporções chocou a população na última segunda-feira (4) no Rio Amazonas. Um navio petroleiro, identificado como Minerva Rita, tombou no Canal do Guajará, na região do Tabocal, devido à estiagem que atinge a região.

Segundo informações da Marinha, a embarcação errou o caminho e acabou passando por uma área rasa, o que ocasionou o acidente. Felizmente, não houve registro de desaparecidos, mortos ou feridos, e nenhum indício de poluição hídrica no local.

Após tomar conhecimento do ocorrido, o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental sobrevoou o local em uma aeronave do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91) para averiguar a situação.

A seca que atinge o estado do Amazonas é apontada como um fator crítico para a passagem de grandes navios na região do Canal do Guajará. Apesar do acidente, a navegação na região não foi afetada, e ainda não há previsão para a retirada da embarcação tombada.

O navio petroleiro transportava carga da refinaria Ream, do grupo Atem, porém não fazia parte da frota do grupo. Autoridades prometeram instaurar um inquérito para apurar as causas, circunstâncias e possíveis responsáveis pelo acidente. O Comando do 9° Distrito Naval da Marinha, que abrange os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, afirmou que após a conclusão do inquérito, o documento será encaminhado ao Tribunal Marítimo para as devidas providências.

O acidente do navio mercante Minerva Rita acende um alerta sobre a importância da segurança na navegação em áreas críticas como o Canal do Guajará, especialmente em períodos de estiagem na região. As autoridades devem tomar as medidas necessárias para evitar novos acidentes e prejuízos ao meio ambiente e à população local.

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