A segunda fase do Desenrola contempla negociações de dívidas negativadas de 2019 a 2022, cujo valor atualizado seja inferior a R$20 mil. O programa também inclui dívidas bancárias, como cartão de crédito, assim como contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.
Do total de R$5 bilhões renegociados, R$4,46 bilhões foram descontados e 2,2 milhões de contratos foram renegociados. Mais da metade dos contratos, 53%, foram renegociados com parcelamento e 47% à vista. O meio mais utilizado para as renegociações foi o celular, somando 82% das transações, enquanto o notebook representou 18%. Além disso, a média de tempo para concluir a renegociação foi de 4 minutos e 8 segundos.
Os descontos médios alcançaram 90% para as negociações à vista e 85% para as parceladas, com uma média de juros de 1,8% e 11 parcelas. Um exemplo citado pelo ministério foi o de uma pessoa que conseguiu um desconto de 98,6% em uma dívida original de R$835,02, pagando ao final R$10,91.
Em relação aos valores, os serviços financeiros concentraram a maioria das renegociações, com R$3,3 bilhões. Já em termos de abatimento das dívidas não financeiras, houve 82.337 renegociações de contas de luz, 59.322 de conta de telefone/internet e 7.230 de conta de água.
Os números mostram que as renegociações foram realizadas em 5.491 municípios, com o estado de São Paulo concentrando a maioria delas (24%). As mulheres representaram 54,83% dos que renegociaram as dívidas, enquanto a faixa etária de 35 a 44 anos foi a mais representada, com 23,81% do total.
O Desenrola se mostrou uma ferramenta eficaz para permitir que milhões de brasileiros renegociassem suas dívidas, proporcionando alívio financeiro e incentivando a retomada econômica do país. Com um grande número de renegociações em todo o país, o programa demonstrou sua importância para a população brasileira.