Os participantes do evento incluíram o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Bolívia e do Paraguai, líderes dos bancos de fomento e ministros de diversos setores. As rotas principais até o momento abrangem diferentes regiões da América do Sul, como o norte do Brasil com países como Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela, norte do Brasil com Colômbia, Equador e Peru, Acre, Mato Grosso, Rondônia, Bolívia e Peru, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Argentina, Chile e Paraguai, e Rio Grande do Sul, Argentina, Chile e Uruguai.
Segundo a senadora Simone Tebet, responsável pela pasta de Planejamento, as rotas já possuem recursos assegurados do lado brasileiro e que estão em contato com 124 obras relacionadas a essas rotas, presentes no Programa de Aceleração do Crescimento do Brasil. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que, devido às relações do Brasil com os países vizinhos e o volume de negócios, o investimento em um desenvolvimento conjunto é o caminho mais lógico para o continente sul-americano.
Mercadante destacou que as exportações do Brasil para a América do Sul chegam a US$ 35,2 bilhões, enquanto para os Estados Unidos é de US$ 28,7 bilhões, o que evidencia a importância de investir em logística, estradas, ferrovias, pontes, integração energética, fibra ótica, serviços, turismo, emprego e renda para a região. A expectativa é que essas rotas estejam concretizadas até 2026, proporcionando uma América do Sul mais unida e fortalecida diplomaticamente para atuação em âmbito internacional.
