CCJ aprova PEC que inclui segurança alimentar e nutricional como direito social na Constituição, rumo à erradicação da pobreza e da fome

Na última quarta-feira (22), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a PEC 17/2023, que tem como objetivo incluir a segurança alimentar e nutricional na lista dos direitos sociais previstos na Constituição. A relatora da proposta, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), enfatizou que a aprovação dessa PEC é um passo fundamental para a erradicação da pobreza e da fome no país.

A PEC, de autoria do senador Alan Rick (União-AC), segue agora para análise do Plenário, onde deverá ser votada pelos demais senadores. A proposta ganhou destaque por apresentar uma medida concreta para garantir a segurança alimentar e nutricional da população, o que é fundamental em um país onde a desigualdade social ainda é uma realidade persistente.

A inclusão da segurança alimentar e nutricional como um direito social previsto na Constituição é uma medida apontada por especialistas como essencial para a promoção do desenvolvimento humano e para a garantia de condições dignas de vida para toda a população. A fome e a má nutrição são problemas que afetam milhões de brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, e a aprovação dessa PEC pode representar um avanço significativo na busca por soluções efetivas para essas questões.

A proposta, ao ser aprovada pela CCJ, demonstra o reconhecimento por parte dos parlamentares da importância de se assegurar a segurança alimentar e nutricional como um direito fundamental, alinhado às demais garantias sociais previstas na Constituição. A partir de agora, a expectativa é que a PEC 17/2023 seja debatida e votada no Plenário do Senado, onde será submetida à apreciação de todos os senadores.

Caso a PEC seja aprovada pelo Plenário, sua implementação representará um marco importante na legislação brasileira, contribuindo para o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a promoção da segurança alimentar e nutricional. O tema é de extrema relevância para a realidade do país e a inclusão desse direito na Constituição pode significar um avanço significativo na luta contra a fome e a desigualdade social.

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