Projeto de lei amplia penas para crimes de pornografia infantil e pedofilia, incluindo a internet como meio de atrair menores

Um projeto de lei que visa aumentar as penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para crimes de pornografia infantil e pedofilia foi encaminhado para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL 830/2022, de autoria do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), foi aprovado nesta quarta-feira (6) na Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) e tem como objetivo incluir a internet como um dos meios utilizados para atrair menores de idade para a prática de pedofilia.

Segundo o relator do projeto, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o avanço da tecnologia e a popularização da internet têm deixado crianças e adolescentes ainda mais vulneráveis a esse tipo de crime. De acordo com Mourão, o meio digital facilita o acesso de criminosos à vítimas potenciais, e é fundamental que as leis acompanhem essas mudanças para oferecer maior proteção aos menores.

A proposta de Flávio Bolsonaro busca atualizar a legislação para garantir que os culpados por crimes de pedofilia e pornografia infantil sejam punidos de forma mais rigorosa. O projeto pretende estabelecer penas mais severas para os responsáveis por aliciamento de menores através da internet, bem como para os que produzem, distribuem ou armazenam material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

Caso aprovado, o PL 830/2022 representará um avanço na proteção das crianças e adolescentes brasileiros, demonstrando o compromisso do legislativo em garantir a segurança e o bem-estar da população mais vulnerável. A inclusão da internet como um meio de atração de menores para a prática de pedofilia reflete a preocupação com a evolução dos meios de comunicação e a necessidade de adaptação das leis para lidar com novas formas de criminalidade.

A expectativa é que o projeto seja amplamente debatido e discutido na Comissão de Constituição e Justiça, sendo submetido a análise criteriosa dos parlamentares antes de seguir para votação em plenário. Uma vez aprovado, o PL poderá representar um importante marco na luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, sinalizando o compromisso do Brasil em combater esse tipo de crime de forma efetiva.

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