Anteriormente, no dia 29 do mês passado, esse nível chegou a 5 cm/h às 23h53. A mina em questão está localizada na região do antigo campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), situado no bairro do Mutange.
A Defesa Civil continua mantendo o nível de alerta na região, considerando a possibilidade de colapso do solo da mina. Por isso, a recomendação é para que a população não transite na área desocupada até nova atualização do órgão. Além disso, medidas de controle e monitoramento estão sendo aplicadas para mitigar o risco.
Em resposta à situação, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que enviará a Maceió, até terça-feira (12), uma equipe de advogados públicos da Procuradoria-Geral da União (PGU) para avaliar a possibilidade de repactuação de acordos já firmados com a empresa Braskem, responsável pela extração de sal-gema que ocasionou o risco iminente de colapso da mina.
A AGU também está em processo de apuração dos fatos e realizando levantamento dos contratos anteriormente firmados com a Braskem. Considerando que a situação mudou desde a assinatura dos documentos, a AGU poderá propor aditivos aos textos dos contratos com o objetivo de assegurar os ressarcimentos por danos aos atingidos pela exploração do sal-gema.
Diante disso, a situação continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, que buscam maneiras de lidar com as consequências do afundamento do solo na região e os impactos causados pela atividade da Braskem.