Conselho da União Europeia sanciona altos comandantes militares do Hamas por ataques terroristas em Israel, causa de centenas de mortes.

O Conselho da União Europeia tomou uma medida importante nesta sexta-feira (8) ao incluir dois altos comandantes militares do grupo islâmico palestino Hamas em sua lista de sancionados por terrorismo, após os ataques em território israelense no dia 7 de outubro. Os dois alvos das sanções são Mohamed Deif, comandante-geral do braço militar do Hamas desde 2002, e seu adjunto, Marwan Issa. Ambos estão sujeitos ao congelamento de eventuais bens que não possuam espaço na UE, sendo que as sanções proíbem os operadores da UE de disponibilizar fundos e recursos financeiros para os dois afetados pela medida.

O Conselho divulgou um comunicado informando que as decisões fazem parte da resposta à “ameaça representada pelo Hamas e por seus ataques terroristas brutais e incluídos em Israel em 7 de outubro de 2023”. Até esta sexta-feira, a lista de avaliações da UE ao terrorismo incluía 13 pessoas e 21 grupos ou entidades, entre eles o próprio Hamas.

As sanções anunciadas nesta sexta-feira têm vigor com efeito imediato, anunciou o Conselho, e essa é uma medida que surge após os ataques que ocorreram no início de outubro. Na ocasião, milicianos do Hamas invadiram o território israelense a partir da Faixa de Gaza e lançaram ataques contra soldados e civis, deixando cerca de 1.200 mortos, além de suprimentos de reféns. Em retaliação, Israel iniciou uma onda de ataques aéreos e segundo de artilharia contra Gaza, que, de fontes palestinas, já causou a morte de mais de 17 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças.

Essas sanções refletem a posição da União Europeia em relação ao conflito no Oriente Médio e reforçam o repúdio à prática do terrorismo em qualquer circunstância. É importante ressaltar que a comunidade internacional busca por soluções pacíficas para os conflitos que assolam a região e as sanções aplicadas pelo Conselho da União Europeia são uma das formas de pressionar os grupos envolvidos no conflito a buscar alternativas pacíficas para resolver seus desentendimentos. A medida reitera o compromisso da UE com a segurança e a estabilidade na região, bem como com a defesa dos direitos humanos e da paz.

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