Ministro da Defesa, José Múcio, afirma que o Brasil não será usado como “instrumento de um incidente diplomático” com Venezuela

O ministro da Defesa, José Múcio, declara que o Brasil não será usado como um “instrumento de um incidente diplomático” diante das ameaças da Venezuela contra a Guiana. Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (8), Múcio compartilhou suas preocupações sobre a atual crise geopolítica e a questão da segurança das fronteiras do Brasil. Ele também fez questão de mencionar que toda a faixa de fronteira, do sul ao norte do país, gera preocupação para as Forças Armadas.

O ministro da Defesa também aproveitou a oportunidade para abordar projetos em andamento no Congresso que são de interesse das Forças Armadas. Um dos assuntos em pauta foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita a participação de militares, e a PEC que destina o mínimo anual de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para Defesa. Essas questões foram discutidas em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada.

Ao ser questionado sobre a preocupação com a região da fronteira com a Venezuela e Guiana, Múcio não se concentrou no problema específico em Roraima, onde o contingente militar foi reforçado, mas enfatizou que toda a faixa de fronteira, do sul ao norte do país, gera preocupação. A declaração do ministro da Defesa ocorre em meio à preocupação crescente sobre a escalada de tensões geopolíticas na América do Sul.

Reiterando a posição do Brasil, Múcio foi enfático ao dizer que o país não será usado como um joguete em uma situação internacional delicada. O governo está ciente dos desafios e vem tomando medidas para proteger suas fronteiras e seus interesses envolvidos, mantendo uma postura de neutralidade.

Além disso, Múcio aproveitou a oportunidade para discutir o papel do Brasil no cenário internacional, abordando questões sobre segurança e defesa que afetam o país. Essa declaração do ministro da Defesa é um sinal claro de que o Brasil está comprometido em defender seus interesses e manter relações equilibradas com seus países vizinhos, sem se envolver em conflitos que não dizem respeito aos seus interesses.

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