Além disso, a pasta alerta para o potencial epidêmico da dengue na Região Sudeste, em especial nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. No Sul, o Paraná foi classificado como tendo um potencial muito alto para casos de dengue, enquanto no Nordeste os casos devem aumentar, mas permanecer abaixo do limiar epidêmico. A secretária Ethel Maciel afirmou que as autoridades permanecerão monitorando a situação.
O Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) também revelou que 30,2% dos municípios analisados têm classificação de alerta para infestação do mosquito, enquanto 3,7% têm uma classificação ainda mais alta, de risco. 65,9% dos municípios obtiveram uma classificação satisfatória. Segundo os dados, a maior parte dos criadouros do mosquito da dengue está nos domicílios, representando 74,8% dos focos de procriação dos mosquitos.
A pesquisa é realizada através da amostragem de imóveis e criadouros com água positivos para larvas de Aedes aegypti no âmbito municipal. Os estados consolidam os dados dos municípios e os encaminham ao ministério, que utiliza essas informações para monitorar a proliferação do mosquito e a ocorrência de casos de dengue.
Portanto, é necessário que as autoridades de saúde estejam atentas e tomem medidas preventivas para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue e proteger a população contra a doença. O uso de repelentes, a eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito, a limpeza de recipientes que acumulam água e a conscientização da população sobre a importância da prevenção são ações fundamentais para evitar uma epidemia de dengue em 2024.
Em resumo, a população e as autoridades de saúde devem estar mobilizadas para enfrentar o possível surto de dengue que a Região Centro-Oeste e outras regiões do país podem enfrentar no próximo ano.
