Segundo a Defesa Civil de Maceió, a área próxima à mina está desocupada e não há risco para a população. No entanto, o desastre é resultado da exploração de sal-gema em jazidas no subsolo pela Braskem ao longo de décadas. Este tipo de sal tem uso na indústria química, mas as falhas graves no processo de mineração causaram instabilidade no solo.
Como resultado dos tremores de terra causados pela mineração, ao menos três bairros da capital alagoana tiveram que ser completamente evacuados em 2020. Nos últimos dias, o risco iminente de colapso tem mobilizado autoridades, já que a situação do solo registra um acúmulo de afundamento de mais de 2 metros.
Técnicos da Defesa Civil estão no local para buscar novas informações sobre o rompimento da mina. O desastre alerta para os riscos da exploração descontrolada do subsolo, destacando a importância de medidas de segurança e monitoramento eficazes por parte das empresas mineradoras.
A situação precisa ser tratada com urgência pelas autoridades competentes, já que a segurança e o bem-estar da população estão em jogo. As consequências de um rompimento em grande escala poderiam ser desastrosas, tornando necessário um planejamento estratégico para prevenir novos incidentes semelhantes. Além disso, é crucial que as empresas que operam neste setor assumam a responsabilidade pela segurança das áreas adjacentes às suas operações, visando evitar danos futuros.
Portanto, o rompimento da mina n°18 em Maceió é um alerta para a necessidade de regulamentação mais rígida e monitoramento eficaz das atividades de mineração, a fim de proteger as comunidades e o meio ambiente de eventuais danos decorrentes dessas atividades.