As unidades que serão geridas pela Ebserh são o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), o Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG) e a Maternidade-Escola (ME). Segundo a universidade, outras unidades do CHS serão incorporadas em etapas posteriores.
O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, defendeu a assinatura do contrato, alegando que a Ebserh tem recursos dos ministérios da Saúde e da Educação que podem ajudar a liberar os 80 milhões utilizados pela universidade de sua verba de custeio dos hospitais. Além disso, argumentou que a Ebserh colocou leitos de alta complexidade, o que beneficiará a população e os alunos.
No entanto, a decisão não foi unânime e foi alvo de críticas de alguns conselheiros. Eles afirmaram que a assinatura do contrato representa a perda da autonomia universitária, o fim dos servidores públicos nas unidades de saúde nos próximos anos, a queda na qualidade dos serviços da Universidade, a redução do número de leitos e o tempo insuficiente para debater o contrato com a Ebserh.
Entre os conselheiros contrários ao contrato, a conselheira Giovanna Almeida Tavares destacou que o contrato “desmembra o nosso complexo hospitalar e fragiliza a nossa democracia interna”.
Apesar das críticas, a decisão foi tomada e a UFRJ seguirá em frente com o contrato com a Ebserh. A expectativa é de que a parceria traga benefícios como o aumento de recursos, melhoria na qualidade dos serviços de saúde prestados e a capacitação de profissionais da área.