O senador Jorge Seif (PL-SC), que presidiu a sessão, enfatizou que as ações do Hamas no ataque do dia 7 de outubro de 2023 entraram para o calendário judeu como o dia mais horrível, obscuro e inaceitável. Ele ressaltou a importância de atuação da comunidade internacional na busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito, que inclua a libertação dos reféns e a condenação dos membros do Hamas responsáveis pelos ataques. O grupo Hamas foi classificado como terrorista, e Seif destacou que mais de 18 mil pessoas, incluindo israelenses, jornalistas, funcionários da ONU e palestinos, morreram como consequência do ataque.
O embaixador de Israel, Daniel Zohar Zonshine, ressaltou que a Carta do Hamas deixa claro o objetivo do grupo de destruir o Estado de Israel e exterminar os israelenses, justificando a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. Familiares dos sequestrados expressaram seu sofrimento e pediram esforços das lideranças brasileiras para a negociação da liberação dos reféns.
Além da busca por uma solução pacífica para o conflito e a libertação dos reféns, os senadores destacaram a necessidade de frear a manifestação de antissemitismo e incentivar a solidariedade ao povo judeu. O senador Sergio Moro (União-PR) defendeu que o Brasil reconheça o ataque como terrorista e apoie Israel na luta contra o Hamas. O senador Marcos Rogério (PL-RO) criticou aqueles que se recusam a reconhecer os ataques como terrorismo e alertou contra um “antissemitismo velado”.
O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), expressou solidariedade com os familiares dos sequestrados e destacou a preocupação do governo em buscar trazer de volta para o Brasil aqueles que têm cidadania brasileira. Ele ressaltou que a diplomacia brasileira tem atuado na tentativa de alcançar a paz entre judeus, israelenses e palestinos, enfatizando que qualquer ato ou grupo terrorista deve ser condenado e eliminado.
A sessão contou com a participação de familiares de nove reféns, deputados e embaixadores de diversos países, destacando a preocupação internacional com a situação. A agência de notícias Agência Senado autorizou a reprodução do conteúdo mediante citação da fonte.