Governo dos EUA consulta Brasil e parceiros na região sobre ameaças da Venezuela à Guiana. Reunião entre os presidentes ocorrerá nesta semana.

O governo dos Estados Unidos realizou consultas aos governos do Brasil e de outros parceiros na América Latina sobre as preocupantes ameaças da Venezuela em relação à Guiana. Com a iminente reunião entre os presidentes Nicolás Maduro e Irfaan Ali para tratar da crise geopolítica, a embaixada americana em Brasília afirmou que oferece um apoio “incondicional” à soberania da Guiana.

Além disso, a representação diplomática destacou o seu compromisso em buscar uma solução pacífica para a disputa entre os dois países. O encontro entre as autoridades de Caracas e Georgetown está marcado para acontecer nesta quinta-feira, na ilha de São Vicente e Granadinas.

A embaixada dos Estados Unidos emitiu uma declaração em que afirma: “Estamos realizando consultas com o Brasil e outros parceiros internacionais sobre a disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana. Brasil e Estados Unidos apoiam uma resolução pacífica para esse conflito na fronteira. Nós reafirmamos o total apoio dos Estados Unidos à soberania da Guiana”.

Para fortalecer o esforço diplomático nessa questão, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, representará o governo brasileiro no encontro que terá lugar na ilha caribenha. Esse esforço será liderado pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que atualmente é presidida por São Vicente e Granadinas.

A crise entre Venezuela e Guiana tem gerado um grande interesse internacional, que se manifesta no constante monitoramento por parte dos Estados Unidos e na busca por apoio de outros países. A disponibilidade do Brasil em participar dessas consultas e esforços diplomáticos, representado pelo assessor especial da Presidência, demonstra o envolvimento ativo do país nessa questão.

Nesse contexto, o apoio de países e entidades internacionais, como a CELAC, é fundamental para buscar uma solução pacífica e negociada para a disputa territorial entre a Venezuela e Guiana. Essa crise geopolítica requer uma atuação conjunta e coordenada de diversos atores internacionais, visando evitar uma escalada de tensões e promover a estabilidade e a paz na região.

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