O desempenho da economia no terceiro trimestre de 2023 também surpreendeu, com um crescimento de 0,1% em comparação com o trimestre anterior. No acumulado do ano, a alta foi de 3,2%, levando o PIB a atingir o maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível anterior à pandemia.
Em relação à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 foi reduzida de 4,54% para 4,51%. Para 2024, a estimativa é de 3,93%, e para 2025 e 2026, as projeções são de 3,5% em ambos os anos. No entanto, as previsões para 2023 e 2024 estão acima do centro da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3,25% e 3%, respectivamente.
O comportamento dos preços também tem impacto na decisão do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic. Após uma série de cortes, a expectativa é de um novo corte de 0,5 ponto percentual, para que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano. A redução tem como objetivo estimular a atividade econômica, mas também gera reflexos nos preços e no controle da inflação.
Para os analistas, a taxa básica de juros deve continuar caindo nos próximos anos, fechando 2024 em 9,25% ao ano, e atingindo 8,5% ao ano para os anos seguintes. A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o final deste ano e em R$ 5 para o final de 2024.
Com essas projeções e expectativas, o mercado financeiro segue atento aos indicadores econômicos, ajustando suas estratégias e investimentos para responder aos movimentos da economia brasileira e global.