De acordo com o presidente guianense, as tropas do país estão preparadas para se defender e garantir a integridade territorial, mesmo diante das ordens de Maduro para que as empresas deixem a área. Ali enfatizou que as petroleiras não se intimidaram com as ordens do líder venezuelano.
Ali afirmou ainda que a Guiana está do lado certo do direito internacional, da ética e da história, e que as empresas que operam no local continuam produzindo normalmente. A tensão entre Guiana e Venezuela aumentou após grandes descobertas de petróleo na região de Essequibo nos últimos anos.
Maduro ordenou a saída da petroleira americana ExxonMobil e de outras empresas da área em um prazo de três meses, o que gerou alerta em países como Brasil e nações latino-americanas sobre a possibilidade de um conflito armado na região. O líder venezuelano e Irfaan Ali têm um encontro marcado para esta quinta-feira (14) na tentativa de diminuir a tensão.
Além disso, a mediação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também entrou em cena nesse contexto. Lula foi convidado a intermediar as negociações entre Guiana e Venezuela, e a assessoria de imprensa do ex-presidente confirmou que ele conversou com Maduro sobre o assunto, pedindo que evite medidas unilaterais que possam aprofundar a crise.
Ali destacou a importância do apoio de Lula e ressaltou que o relacionamento entre Guiana e Brasil está beneficiando a construção de um porto de águas profundas na costa da Guiana, que reduzirá o tempo de transporte da produção para o Atlântico.
O presidente guianense reafirmou o compromisso do país em garantir a estabilidade da região e a integridade territorial, destacando a responsabilidade de explorar todos os caminhos para que a Venezuela reduza o nível de agressão e ameaça.
Dessa forma, a tensão entre Guiana e Venezuela continua a fazer manchetes internacionais e mobilizar esforços de negociação para evitar um conflito armado na região.