Após o atropelamento, a estudante foi socorrida e inicialmente levada para um hospital de Olinda, mas devido à gravidade dos ferimentos, acabou sendo transferida para um hospital na capital pernambucana, infelizmente, não resistindo aos ferimentos. O caso foi registrado pela Polícia Civil de Pernambuco que, por meio da Delegacia do Espinheiro, instaurou uma investigação para apurar os detalhes do acidente e esclarecer a responsabilidade pelas circunstâncias que levaram à morte de Simone.
Com a comoção provocada pela perda da estudante, a Uninovo emitiu um comunicado lamentando o falecimento de Simone e ressaltando a sua importância como integrante da comunidade acadêmica. As aulas do centro universitário foram suspensas no dia do ocorrido, mas retornaram no dia seguinte.
Além disso, a comunidade local tem se mobilizado através de um abaixo-assinado na plataforma Avaaz para cobrar da Prefeitura de Olinda a instalação de um sinal de trânsito e uma faixa de pedestres em frente à Uninovo. Isso se deve ao fato de que não foi um incidente isolado e outras situações de risco já foram registradas na região.
Até o momento, quase 1,5 mil pessoas já assinaram o documento, e o objetivo é alcançar 2 mil assinaturas. Buscando informações sobre as medidas adotadas pela Prefeitura para atender ao pleito da comunidade, a gestão municipal ainda não se manifestou.
O caso de Simone Baião é mais um trágico exemplo da fragilidade no trânsito que permeia as vias de Olinda. Fica o apelo para que as autoridades competentes tomem as devidas providências para garantir a segurança dos cidadãos que transitam pela região.