MPF Alemão acusa 26 membros de grupo de extrema-direita por traição e tentativa de derrubar instituições democráticas.

O Ministério Público Federal alemão anunciou, nesta terça-feira (12), a acusação de 26 supostos membros de um grupo de extrema direita e de uma pessoa que os apoiava, estimando que procuravam derrubar as instituições democráticas alemãs. De acordo com o MP, os acusados são suspeitos de pertencerem a uma organização terrorista e de prepararem uma traição, o que ressalta a magnitude da ameaça conspiratória e de extrema direita na Alemanha.

As suspeitas levantadas pelas autoridades alemãs indicam que o grupo planejava invadir o Bundestag, Câmara baixa do Parlamento em Berlim, e prender deputados, além de derrubar o sistema democrático. O MP informou que desde agosto de 2021, o grupo vinha preparando a invasão com um grupo armado, o que gerou preocupações sobre a segurança das instituições democráticas e do Estado alemão.

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Entre os acusados, está um aristocrata e empresário septuagenário de Frankfurt, chamado Prince Reuss, que é apontado como o líder da célula. Além dele, uma juíza e ex-deputada do partido de extrema direita AfD, Birgit Malsack Winkemann, também está entre os acusados por envolvimento com o grupo de extrema direita. O fato de uma ex-deputada estar supostamente ligada a um grupo que planejava atos terroristas e de ataque à democracia levanta ainda mais preocupações sobre a influência da extrema direita no país.

O desmantelamento dessa rede há quase um ano, em dezembro de 2022, fez muito barulho e ressaltou a seriedade da ameaça à democracia alemã. Assim, a acusação feita pelo Ministério Público Federal alemão coloca em evidência a importância de combater os grupos extremistas e conspiratórios que buscam minar as instituições democráticas do país, garantindo a segurança e a estabilidade do Estado alemão.

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