As suspeitas levantadas pelas autoridades alemãs indicam que o grupo planejava invadir o Bundestag, Câmara baixa do Parlamento em Berlim, e prender deputados, além de derrubar o sistema democrático. O MP informou que desde agosto de 2021, o grupo vinha preparando a invasão com um grupo armado, o que gerou preocupações sobre a segurança das instituições democráticas e do Estado alemão.
Entre os acusados, está um aristocrata e empresário septuagenário de Frankfurt, chamado Prince Reuss, que é apontado como o líder da célula. Além dele, uma juíza e ex-deputada do partido de extrema direita AfD, Birgit Malsack Winkemann, também está entre os acusados por envolvimento com o grupo de extrema direita. O fato de uma ex-deputada estar supostamente ligada a um grupo que planejava atos terroristas e de ataque à democracia levanta ainda mais preocupações sobre a influência da extrema direita no país.
O desmantelamento dessa rede há quase um ano, em dezembro de 2022, fez muito barulho e ressaltou a seriedade da ameaça à democracia alemã. Assim, a acusação feita pelo Ministério Público Federal alemão coloca em evidência a importância de combater os grupos extremistas e conspiratórios que buscam minar as instituições democráticas do país, garantindo a segurança e a estabilidade do Estado alemão.