Repórter Recife – PE – Brasil

Deputado denuncia locutor “Zé do Povo” como funcionário laranja do IPA, revela cópia de extrato que comprova o caso.

O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) revelou uma denúncia bombástica nesta quarta-feira (13) envolvendo o radialista José Fábio, mais conhecido como “Zé do Povo”. Segundo o parlamentar, o locutor seria um “funcionário laranja” do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), recebendo um salário mensal de R$ 3.853,76, mesmo sem trabalhar na entidade.

José Fábio apresenta um programa noticioso diário na Rádio Educativa Nova FM (106.7 MHz), onde faz oposição ao governo municipal e ataca políticos locais, incluindo o deputado Waldemar Borges, o prefeito Joselito Gomes e o ex-prefeito Ozano Brito, todos do PSB. Além disso, o locutor já foi processado diversas vezes por calúnia, difamação e propagação de notícias falsas.

O deputado divulgou um vídeo no qual aparece com um documento que comprova que José Fábio é um servidor comissionado do IPA, cujo presidente é o ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB). O radialista, que já foi secretário executivo de imprensa de Joaquim Neto, teria passado a fazer oposição ao atual governo após sair do cargo e utilizar seu programa de rádio para lançar informações sobre a gestão.

Waldemar Borges também acusou José Fábio de caluniar e difamar as pessoas, mesmo recebendo um salário do IPA. O deputado afirmou que, apesar de nunca ter respondido aos ataques do radialista, considera a situação um crime que precisa ser apurado. Ele prometeu uma investigação contra a rádio Nova FM e a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável de Gravatá, onde o locutor também atua.

A denúncia levanta questionamentos sobre a relação de José Fábio com o IPA e a forma como ele tem usado seu programa de rádio para atacar políticos locais. Além disso, a revelação de que o locutor recebe um pagamento mensal da entidade sem exercer suas funções levanta dúvidas sobre a ética jornalística e a conduta profissional do mesmo.

Por fim, resta aguardar o desenrolar dessa história e esperar que as devidas investigações sejam realizadas para esclarecer a situação e garantir a transparência e lisura na relação entre a mídia e o poder público.

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