O radialista tem um programa na Rádio Educativa Nova FM, onde costuma criticar o governo municipal e desferir ataques contra figuras políticas locais, incluindo o próprio deputado Waldemar Borges e o prefeito Joselito Gomes (PSB). No entanto, a denúncia feita pelo parlamentar aponta para uma possível relação obscura entre José Fábio e a gestão do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB), atual presidente do IPA.
O documento apresentado por Waldemar Borges, que seria um extrato de comprovante de contratação do radialista como servidor comissionado do IPA, levanta questões sobre a independência e imparcialidade do locutor em relação ao governo municipal e a outros agentes políticos. Além disso, a acusação lança dúvidas sobre a idoneidade das informações veiculadas no programa de rádio de José Fábio, que já foi alvo de processos por calúnia, difamação e disseminação de notícias falsas.
Em resposta à divulgação do vídeo, Waldemar Borges afirmou que o caso se configura como um crime que precisa ser apurado, mencionando que a rádio Nova FM e a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável de Gravatá serão alvo de uma investigação. O deputado ressaltou ainda que nunca havia respondido às críticas veiculadas por José Fábio, considerando sua audiência e credibilidade como insignificantes. No entanto, o episódio trouxe à tona uma polêmica que promete movimentar os bastidores políticos locais.
Diante desses desdobramentos, a conduta de José Fábio, a relação entre o IPA e agentes políticos locais e a liberdade de imprensa e expressão se tornam temas de debate e reflexão. A divulgação do vídeo e as denúncias apresentadas por Waldemar Borges colocam em xeque as relações entre a mídia e o poder, alimentando a discussão sobre a transparência e a ética no jornalismo e na comunicação política. Agora, cabe aguardar as próximas movimentações e desdobramentos desse caso que promete abalar as estruturas da política local.