Lei 14.753 prorroga prazo para benefícios fiscais nas regiões Nordeste e Amazônia até 2028

Foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei 14.753/2023, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13), que estende até 2028 o prazo para a aprovação de projetos autorizados a receber benefícios fiscais nas áreas de atuação das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam).

De acordo com a nova legislação, as empresas que apresentarem projetos de instalação, ampliação, modernização ou diversificação de seus empreendimentos, enquadrados em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento regional, poderão obter benefícios como a redução de 75% do Imposto de Renda e a possibilidade de reinvestir 30% do Imposto de Renda devido, acrescido de 50% de recursos próprios.

O Projeto de Lei 4.416/2021, de autoria da Câmara e relatado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), recebeu o aval no Senado e teve a sanção presidencial. Para Alencar, os incentivos fiscais contribuíram para a redução das desigualdades regionais no Brasil ao longo das últimas décadas, e a reforma tributária que está em discussão vai tirar dos estados a autonomia para reduzir tributos, justificando a manutenção desses incentivos fiscais.

O PL 4.416/2021 alterou a legislação estabelecida pela medida provisória 2.199-14/2001, que fixou a data-limite para os incentivos em 31 de dezembro de 2023, estendendo o prazo até 31 de dezembro de 2028.

A área de atuação da Sudene abarca toda a Região Nordeste, além de 249 municípios de Minas Gerais e 31 do Espírito Santo. Já a Sudam engloba toda a Amazônia Legal, que inclui os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

A extensão do prazo para a aprovação de projetos e a obtenção de benefícios fiscais nas áreas de atuação da Sudene e da Sudam visa incentivar o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades regionais, atendendo a demandas de setores prioritários para essas regiões. A nova legislação busca garantir que as empresas que investirem nesses locais tenham um horizonte estável para suas atividades, contribuindo para o crescimento econômico e a geração de empregos.

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