Leonardo Magalhães é aprovado como defensor público-geral federal pelo Senado em votação apertada.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação de Leonardo Cardoso de Magalhães para o cargo de defensor público-geral federal, o mais alto posto da Defensoria Pública da União, com um mandato de dois anos. A votação contou com 47 votos a favor, 30 contrários e uma abstenção, resultando na aprovação de Magalhães para o cargo.

A indicação de Magalhães já havia passado por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada, com relatoria do senador Jayme Campos. Durante a sabatina, Magalhães destacou que sua gestão terá foco na resolução extrajudicial de conflitos, buscando evitar a abertura de novos processos na Justiça. Ele ressaltou a missão da Defensoria Pública em oferecer orientação jurídica, promover os direitos humanos e garantir a defesa integral e gratuita para a população mais vulnerável.

A indicação de Magalhães vem após a rejeição de Igor Roberto Albuquerque Roque, que não obteve o número mínimo de votos necessários para ser aprovado. Mesmo com apelos de senadores e compromissos assumidos com a bancada evangélica, a indicação de Roque foi rejeitada.

A aprovação de Leonardo Magalhães representa uma sinalização de confiança do Senado em sua capacidade de liderar a Defensoria Pública da União nos próximos dois anos. Sua ênfase na resolução extrajudicial de conflitos e na proteção dos direitos das pessoas mais vulneráveis é um ponto positivo que pode trazer avanços significativos para a atuação da defensoria.

A indicação de Magalhães passa a vigorar imediatamente, dando início a sua gestão como defensor público-geral federal. Com a aprovação no Senado, espera-se que ele possa implementar suas propostas e contribuir para o aprimoramento do acesso à justiça e dos direitos humanos no país.

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