Ministro da Fazenda prevê ciclo de crescimento sustentável com corte de juros e sinalização dos EUA para o próximo ano.

O corte nos juros básicos no Brasil e a expectativa de reduções nos Estados Unidos para o próximo ano são apontados como fatores que poderão impulsionar o crescimento econômico do Brasil de forma sustentável. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as boas notícias vindas do exterior animaram o mercado nacional, indicando um possível ciclo de cortes de juros.

A redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, e a sinalização do Fed, Banco Central dos Estados Unidos, de cortar os juros em 0,75 ponto percentual ao longo de 2024 são vistos como fatores positivos que impactarão a economia brasileira de forma significativa. Haddad enfatizou que os investidores brasileiros poderão se preparar para um período com menor desemprego e inflação sob controle.

A previsão de juros mais baixos nos dois países representa uma oportunidade para a economia brasileira, que poderá se beneficiar com indicadores animadores na Bolsa de Valores, câmbio e juros futuros. O ministro ressaltou a importância da convergência entre as políticas monetária e fiscal, destacando que a combinação entre queda de juros e redução do déficit público trará resultados positivos para a economia nacional.

Haddad também comentou sobre a possibilidade do governo editar um projeto alternativo para a desoneração da folha de pagamento, que deverá ser votado no Congresso. O objetivo é evitar a judicialização do tema, uma vez que a Advocacia-Geral da União (AGU) reconhece a inconstitucionalidade do projeto aprovado pelo Congresso e vetado na íntegra pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o ministro manifestou otimismo em relação à reforma tributária, que poderá ser votada novamente pela Câmara. Ele afirmou a expectativa de que o texto seja promulgado ainda este ano. Haddad ressaltou que as negociações da agenda econômica do governo avançaram no Congresso e que, em breve, poderão ter uma visão mais clara sobre as possibilidades em relação a medidas como a MP 1.185, a reforma tributária e a desoneração da folha de pagamento.

Com base nos indicativos apresentados pelo ministro, a expectativa é de que o Brasil esteja caminhando para um cenário econômico mais favorável, com impactos positivos para os investidores e a população em geral.

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