Durante seu discurso, o senador argumentou que a concessão da Trensurb ao setor privado não é necessária, uma vez que a empresa opera de forma eficiente. Ele citou que uma eventual privatização não traria ganhos operacionais e poderia trazer instabilidade, insegurança e problemas de gestão para o Rio Grande do Sul, semelhantes aos que ocorrem em regiões onde o transporte foi concedido ao setor privado.
Paim destacou que a Trensurb é responsável pelo transporte diário de 120 mil pessoas e possui infraestrutura e equipamentos capazes de transportar até 250 mil pessoas por dia, operando com energia limpa e renovável. Ele ressaltou que, mesmo privatizada, a empresa continuaria a depender de subsídios federais para operar, o que poderia resultar em um aumento catastrófico das tarifas para a população usuária.
O senador alertou que conceder a Trensurb ao setor privado não eliminaria a necessidade de manutenção dos subsídios federais. Ele argumentou que, mesmo privatizada, o governo federal continuaria a repassar recursos públicos, mas agora para uma empresa privada.
A empresa estatal federal tem sido alvo de debates e discussões sobre sua inclusão no PND, e o posicionamento do senador Paulo Paim sinaliza a oposição a essa medida, alertando para possíveis impactos negativos da privatização da Trensurb para a população e para o sistema de transporte público no estado do Rio Grande do Sul.
O pedido do senador ao governo federal reflete a preocupação com os efeitos potencialmente danosos da privatização da Trensurb, tanto em termos de qualidade do serviço prestado à população quanto na manutenção dos subsídios necessários para sua operação. Resta aguardar desdobramentos futuros em relação a essa questão.