De acordo com a pesquisa, também foi registrada uma queda de 0,4% na comparação com outubro de 2021. No entanto, apesar dessas quedas mensais, os serviços acumulam altas de 3,1% no ano e 3,6% no período de 12 meses.
Apesar de os serviços estarem 10,2% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, eles ainda estão 3,2% abaixo do volume recorde da série histórica, que foi alcançado em dezembro de 2021.
A pesquisa identificou uma queda nos setores de transportes e serviços prestados às famílias, que foram as principais responsáveis pela redução do volume de serviços em outubro. O transporte rodoviário de cargas foi um dos fatores que influenciou a queda no segmento de transportes, de acordo com o pesquisador do IBGE, Luiz Almeida.
Já a queda nos serviços prestados às famílias foi atribuída à atividade de espetáculos, que teve um grande festival em setembro em São Paulo, elevando a base de comparação para outubro.
Por outro lado, dois segmentos do setor de serviços apresentaram alta: profissionais, administrativos e complementares (1%) e informação e comunicação (0,3%). Os outros serviços ficaram estáveis.
Em relação à receita nominal, os serviços caíram 0,1% em outubro, mas tiveram crescimentos de 3,9% na comparação com outubro de 2021, de 6,9% no acumulado do ano e de 7,8% no acumulado de 12 meses.
Os dados da pesquisa refletem as oscilações e tendências do setor de serviços no Brasil, oferecendo um panorama da economia e do impacto das atividades nos diferentes segmentos. Com as quedas recentes, os agentes econômicos podem buscar entender as causas e buscar alternativas para a recuperação e estabilidade dos serviços no país.