A operação resultou no cumprimento de 20 mandados de buscas e apreensão, assim como 05 mandados de prisão. Quatro dos alvos foram presos, enquanto uma mulher foi detida em flagrante por posse de munição. Ela pagou fiança e foi liberada. O quinto procurado não foi localizado.
A defesa dos policiais argumenta que não havia justificativa para as prisões, já que todos os envolvidos eram servidores e estavam colaborando com a investigação do Grupo de Operações Especiais (GOE) desde setembro. Outros policiais já foram levados para prestar depoimento, e a defesa reitera que considera as prisões prematuras. Eles afirmam que vão exercer o contraditório dentro do processo.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram dois suspeitos vestidos com uniformes do Batalhão de Radiopatrulha da PMPE. Os indivíduos foram encaminhados para o GOE, localizado no bairro do Cordeiro, em Recife. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juízo da comarca de Camaragibe, na região metropolitana do Recife.
É importante destacar que os investigadores responsáveis pela operação não divulgaram informações sobre a motivação por trás da chacina que resultou nas 8 mortes em setembro. No entanto, a atuação da polícia na prisão dos suspeitos evidencia um esforço para esclarecer o crime e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça.
A população aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre o desenrolar das investigações, assim como por informações sobre os possíveis motivos que levaram a essa trágica ocorrência. A polícia tem a importante responsabilidade de demonstrar transparência e eficiência na condução desse caso, garantindo que a justiça seja feita e que os envolvidos sejam responsabilizados conforme a lei.
