Zelensky destacou a importância da decisão, alertando que o momento não permite dúvidas. Ele foiaçou presente durante todo o encontro, enfatizando a necessidade da adesão da Ucrânia à UE, e ressaltando a capacidade de Vladimir Putin, presidente da Rússia, de se aproveitar de um eventual fracasso na cúpula.
Por sua vez, Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro, foi direto em sua posição contra o início das negociações de adesão da Ucrânia à UE. Ele afirmou que as condições prévias para a negociação entre os dois países não foram cumpridas, e que a Hungria não está em posição de iniciar as conversas.
Porém, mesmo com a oposição da Hungria, os líderes europeus devem apoiar o relatório da Comissão Europeia que recomenda o início de negociações formais de adesão com Ucrânia e Moldávia. Além disso, um grande pacote de ajuda financeira à Ucrânia, no valor de 50 bilhões de euros, deve ser aprovado durante a cúpula.
Todo o contexto gira em torno da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, que começou em fevereiro de 2022, e do apoio das potências ocidentais à Ucrânia. O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmou que o apoio do bloco à Ucrânia é uma “questão existencial”.
A questão da Ucrânia na UE é tão sensível que as discussões da cúpula podem se estender até sábado. Além disso, o Conselho Europeu também deveria conceder à Geórgia o status formal de país candidato à adesão, enquanto a Bósnia ainda teria de cumprir as condições prévias iniciais para que as negociações de adesão possam começar.
É importante ressaltar que mesmo que as negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia se iniciem durante a cúpula, o processo costuma levar vários anos e envolve a implementação de reformas e conversações amplas. Por fim, é aguardada uma decisão significativa por parte dos líderes europeus em relação à integração da Ucrânia à UE.
